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O episódio designado Primavera de Sangue é pouco conhecido na nossa história republicana. Escassos também são os trabalhos sobre o tema. A morte dos dois jovens durante uma manifestação pacífica nas ruas do Rio de Janeiro e toda agitação que se seguiu na cidade é abordada por pesquisadores em estudos relativos à campanha civilista de 1910, sobretudo o trabalho da professora Vera Lúcia Borges, e sobre a história da imprensa, devido à intensa cobertura jornalística que teve o caso. O episódio também é citado em biografias do jornalista e escritor Lima Barreto, que fez parte do juri no julgamento dos militares acusados do crime. Veja abaixo algumas sugestões bibliográficas:

 

  • BORGES, V. L. B. A Batalha Eleitoral de 1910: imprensa e cultura política na Primeira República. Rio de Janeiro: Apicuri/FAPERJ, 2011.

 

  • BORGES, Vera Lúcia Bócea. A Primavera de Sangue: a cidade do Rio de Janeiro na batalha eleitoral de 1910. Dimensões – Revista de História da UFES. Feira de Santana, v.26, 2011, p.115-128.

 

  • MORAES, Evaristo de. Reminiscências de um rábula criminalista. Rio de Janeiro: Ed. Briguiet, 1989.

 

  • SCHWARCZ, Lilia Moritz. Lima Barreto: Triste visionário. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2017.

 

  • SODRÉ, N. W. História da imprensa no Brasil. 4.Ed. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.

 

  • VISCARDI, Claudia Maria Ribeiro. O Teatro das Oligarquias: uma revisão da “política do café com leite”. Belo Horizonte: C/Arte, 2001.

 

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