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A participação direta do Brasil na Segunda Guerra Mundial decorreu de questões geopolíticas e acordos bilaterais entre nosso país e os Estados Unidos, uma das nações beligerantes.  Formada a Força Expedicionária Brasileira em agosto de 1943 e sob comando do general Mascarenhas de Moraes as primeiras tropas desembarcaram na Itália em julho de 1944, em Nápoles. A partir daí seguiram para a região norte, onde combateram especialmente na região entre Parma, Bolonha e Florença. A participação do Brasil durou até o fim da guerra, em maio de 1945.

A Segunda Guerra Mundial foi decisiva para os rumos tomados pelas forças armadas brasileiras, já que a influência francesa daria lugar à americana, resultado de acordos militares que levaram o Brasil a se envolver na guerra ao lado das forças aliadas aos EUA. Esta influência traria, além de alterações na organização das três instituições, um direcionamento político afinado com o ambiente de guerra fria que dominaria o pós-guerra, intensamente alinhado com os interesses norte-americanos e avesso a democracia e aos governos populares no Brasil.

O site Que República é essa? já publicou algumas matérias sobre o tema, como O Brasil vai à guerraAcordo Militar Brasil-EUA, Homens em guerra.

O Arquivo Nacional guarda extensa documentação envolvendo a participação do Brasil na Segunda Guerra. Destacamos os fundos Agência Nacional, com filmes, fotos e documentos sonoros (discursos, relatos, notícias) sobre o tema; e os fundos privados Salgado Filho e Goes Monteiro, que ocupavam postos chave na administração Getúlio Vargas na época. O mapa que ilustra esta matéria pertence ao fundo Ministério da Justiça (4T) e resume graficamente o que foi a campanha das tropas brasileiras na Itália.

 https://memorialdafeb.com/2024/07/08/roteiro-da-feb-na-italia-1/

 

BR RJANRIO 4T.0.MAP.1. Ministério da Justiça.

Roteiro da FEB na campanha da Itália, 1945

General Mascarenhas de Moraes, comandante da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial durante a Campanha da Itália entre 1944 e 1945, oferece ao Ministro da Justiça, Carlos Coimbra de Luz, o presente mapa. Apresenta o número de mortos e feridos, prisioneiros capturados, efetivo completo, trajetória. Dedicatória assinada em 19 de julho de 1946.

 

 

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