O mês de março de 1964 acumulou uma série de eventos políticos cujo auge ocorreria em seu último dia. Comícios e manifestações _ contra e a favor do presidente João Goulart e suas reformas de base _, greves, sublevações militares, e uma incansável campanha liderada por políticos udenistas e empresários que ecoava na imprensa, pedindo a cabeça de um presidente que alegavam ser uma ameaça comunista.
Em 1964 ameaça vermelha era _ e, de forma impressionante, ainda é _ uma criação de variados grupos localizados à direita no espectro político-ideológico, incluindo militares, empresários (especialmente aqueles identificados com o grande capital corporativo internacional), parcelas da classe média enraizadas no cristianismo reacionário – entre outros.
No ano de 1992, foi deixada na portaria do Arquivo Nacional uma caixa de papelão que continha documentos e cujo portador não quis se identificar. Ele pediu que a caixa fosse entregue à então diretora, que ao abrir a caixa encontrou vários documentos, em ótimo estado de conservação, sobre treinamentos do Serviço Nacional de Informações (SNI) e informações a respeito de pessoas e entidades.
O Carnaval quebra não apenas a rotina, mas também preconceitos. Subverte a realidade, transforma as pessoas, protesta contra injustiças, apresenta subjetividades que são vistas nas fantasias e nos sonhos dos foliões que, nos dias de festa, pulam pelas ruas da cidade.
A devastação ambiental avançou de forma aterradora durante os anos de ditadura militar. E, infelizmente, não parou mais. Embora antes de 1964 o respeito ao meio ambiente e a noção de crescimento sustentável não entrassem na pauta de governo algum (aliás, em lugar nenhum do mundo), foram os projetos desenvolvimentistas dos governos militares que levaram a destruição dos nossos recursos naturais a um novo patamar.
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